A vida mostrou-me que as pessoas que trabalham nas obras não são "burras" como se pensa.
Esse mito que (e não menosprezando ninguém, muito pelo contrário, tem todo o meu respeito) os trolhas, picheleiros, canalizadores, tubistas, electricistas, gruistas, ajudantes, etc, não pensam, não raciocinam e passam o dia à espera das 18h para ir a tasco beber a desejada cervejinha, não passa mesmo de um mito.
Não são todos assim, alguns sim, outros não.
Tenho o privilégio de trabalhar com pessoas que exercem estas profissões, e apesar das poucas habilitações literárias, são pessoas bastante bem formadas, cultas até.
São pessoas que se sentem à vontade para discutir qualquer assunto, para sugerir um livro, um filme, um espectáculo, enfim...
Isto tudo para contar que à cerca de 3 meses, o Sr. Manuel, um trabalhador como tantos outros, se despediu da empresa e foi trabalhar para a Angola. Este senhor tinha uma particularidade, era totalmente contra os computadores, porque o medo dele era ser substituido por um.
Hoje em Angola é feriado, como tinha tempo livre ligou para matar saudades e para dar o contacto dele do msn.
Fiquei contentissima. Adicionei-o logo e começamos a conversar.
Conclusão, apesar das limitações, mudou de opinião e evoluiu.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário